Ela orgulhava-se dos poucos e bons amigos.
Dizia-se anti-social, mas não negava um sorriso sequer. Ela se orgulhava de sua
independência, de sua auto-suficiência e de todas as 'Ências' que faziam dela
única num mundo feito pra dois. Ria sozinha dos dramas dos casais emburrados,
discutindo baixinho pelos cantos e esquinas.
Ela era a única... Ela era só, e até
lidava bem com a solidão, sua velha companheira...
- Acontece
que conviver com a solidão é tão difícil quanto viver com alguém. Chega
uma hora que cansa, desgasta, enjoa e o fim da relação e inevitável. - Ela
dizia e adoçava o café, para contrabalancear o amargo da vida.
Ela assobiava e olhava na janela esperando
uma resposta, um eco vindo do vazio. Ela caminhava tropegamente pelo linóleo
gélido, pé ante pé feito uma equilibrista. Na janela, as lágrimas que não caíam
de seus olhos. No coração, um buraco, um vazio. O silêncio fazia muito barulho,
ecoava em sua mente, bagunçava os pensamentos e a calmaria lhe causava o caos. Ela
sempre ouviu que quando um não quer dois não brigam, mas a solidão queria
guerra e ela só pedia paz. Apenas um pouco de paz.
Ô garota, dá pra parar de fazer isso? Esses textos vão me matar de orgulho qualquer dia desses ♥
ResponderExcluirLindo, lindo. Triste. E lindo demais.
Beijinhos.
http://missthay.blogspot.com.br
Olha só quem vem me falar de orgulho.
ExcluirNão posso ficar por baixo dos teus textos, né... srrss! Se escrevo assim é poque tenho quem me inspire com certos contos e livros não publicados u_U
<3
Lindo texto, você mesma que fez? Ficou lindo mesmo <3
ResponderExcluirÉ a primeira vez que passo por aqui e já estou te seguindo... Adorei seu blog! Te convido a visitar o meu e seguir de volta se gostar: www.camilaejustin.blogspot.com. Beeijos >.<
Oi, Mila. O texto é meu sim.
ExcluirObrigada!
E obrigada por seguir. *o*